quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mais Um Amigo do País e de Castelo de Paiva = Concelho de Castelo de Paiva




20 anos mais cedo é obra!!!!!
 Na imprensa quase passou despercebido mais um ano ocorrido sobre a queda (por incúria e desleixo do Estado) da Ponte de Entre-os-Rios, a 4 de Março de 2001.
     No entanto, é provável que muitos ainda se recordem da inolvidável semblante sofrido do agora ex-Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, dr. Paulo Teixeira.
     Pois é este senhor passados 9 anos sobre a sua ocorrência e sem querer ofuscar os seus sentimentos, dado tratar-se de um caso diverso, acaba de requerer a aaposentação que a lei lhe confere, confirmando-o inequivocamente. Aos 12 anos (3mandatos) e 45 de idade, tendo deixado a sua autarquia "deficitária e em maus lencóis", vai auferir um bom rendimento vitalicio bem como o inerente subsidio (como prémio).
     Se multiplicarmos este caso por milhares deles, obteremos a causa do descalabro despesista do País e da imoralidade reinante. Obviamente que tal questão nos leva  à confrontação com os critériosmde (in) justiça, para com aqueles que sendo sexagenários (sem a idade) e quase cinquentões em descontos (sem limite), cujo único demérito é trabalhar no sector privado e que ainda vão sendo acossados com ameaças da parca reforma aos 67 anos, sujeitando-se ainda a tê-la como miragem.
     Lógico seria perguntar aos politícos, que nos pedem sacrifícios, se acham bem estas reformas 20 anos mais cedo?
      Lógicamente que nos responderiam como charlatões oportunistas do costume que em nome do "espertismo" nacional.
     Só vai para Moleiro quem for Burro.
     Transcrito do públicado com a devida vênia de Narciso Mendes.
Nota:
        Sempre me senti indignado como a tragédia estava a ser representada por certos figurões, sendo que alguns deles não escondiam a oportunidade que se lhes deparava para seguir em frente e assim poderem continuar a desfrutar de um apoio que sem tal acontecimento era impensável.
     Durante anos, que quem esteve atento, e tinha sentimentos por nas vitímas se encontarrem amigos pessoais "como no meu caso". Isso incomodava-me; pois tempos houve e enquanto durou, que não era mais que um tranpolim para saltarem para o estrelato e, assim terem um certo protagonismo.
  Os que naquele dia que tiveram aquele fim trágico, estejam onde estiverem que descansem em paz, porque bem o merecem.
 Porque só ser morre quando se deixa de estar no coração de alguém.
 Nós os verdadeirtos amigos que sem qualquer tipo de interesse a não ser o nossosentimento, jamais os esqueceremos até ao fim dos nossos dias.
Paz às suas Alamas.

1 comentário:

  1. Amigo e conterrâneo:

    Como entendo as tuas palavras!...
    Tínhamos de facto pessoas muito amigas e de grandes princípios entre os desaparecidos e o respeito pelos demais leva-nos a não invocar os seus nomes, porque no nascer e no morrer somos muito iguais!...
    Quanto ao resto, só quero dizer uma coisa muito simples:
    - Um País que sendo culpado, não assume essa mesma culpa, não chega a ser um País! É outra coisa qualquer, menos um País...
    Só um exemplo:- Há uns meses atrás num hospital de Lisboa, devido a erros negligentes desse Hospital, várias pessoas ou ficaram cegas, ou perderam uma boa parte da visão...
    Aconteceu, que nomearam uma comissão com magistrados e com poderes para decidir quanto às indeminizações a atribuir aos lesados e em cerca de seis meses, os resultados foram encontrados e comunicados às pessoas!... SIMPLES!
    Porque não houve tratamento idêntico com a queda da ponte de ENTRE-os-RIOS?!
    Seria porque num dos casos ficaram todos mortos e desaparecidos, enquanto que no outro caso ficaram todos vivos e com fala?...
    Isto, são as minhas conclusões que nem sequer sou um especialista... apenas um observador atento...
    UM GRANDE ABRAÇO!
    PIKÓ

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