quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

Memórias da minha juventude!

O meu Lar:

Mesmo que a chuva e o frio, não sejam impeditivos para saír de casa, o acender da lareira e o poder recostar-me no conforto da minha cozinha, apreciando o pinheiro e outros enfeites natalícios, vêm-me à memória gradas recordações dos Natais da minha infância e juventude e com essas recordações e felicidade, leva-me hoje a continuar seguir fielmente o legado deixado pelos meus pais.

Tal como eles, uns três dias antes a patroa começa a meter de molho as "postalhaças" do grosso bacalhau, sempre comprado por mim, e as mergulha num grande bidão, com àgua abundante e a muda várias vezes.

A dispensa é abastecida com reforços de farinha, ovos e açucar, que aguardam pelas rabanadas e aletria.

Perservo um ritual que vem do tempo dos meus visavós, conservando esta ceia bacalhoeira no dia 24 .

Continua com a roupa-velha, ao almoço do dia 25, para à noite continuar com as postas do Bacalhau assado na brasa, bem regado com azeite novo vindo directamente do engenho.

Este Natal tradicional representa para mim uma quadra de plena felicidade, contrastando com a tristeza que sentia, quando na Briosa tinha de me sujeitar a outros usos e costumes tradicionais de outras localidades.

É este o meu Natal, mas respeito o dos outros. Fala a sabedoria popular. Cada Terra com seu Uso, cada Roca com seu Fuso.

A todos desejo: UM FELIZ NATAL

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

História de Uma Vida = Junta de Freguesia da Raiva

Os meu Compadres eram pessoas afáveisInfelizmente já partiram
Em Cima no baptizado, aqui na primeira comunhão Solene


Casamento que Perdura

Uma Fotgrafia com alguns dos meus Amigos no meu casamento
O meu requintado gosto

Acompanhando minha Esposa que queria casar pela Igreja Cristã
O Cunhado fazendo de Cabeleireiro, convinha o noivo ir apresentável




segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pontos Negros

Havia pouco tempo que tinha parado de baber, mas já dava para perceber

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pretensão – Manter a chama acesa e tornar os sonhos realidade

Aqui em Cancelos está-se bem. Maravilhosamente bem.
VOLTEI
Voltei e com disponibilidade para concretizar a ambição de tornar o sonho que me persegue em realidade, falar do meu Rio, das minhas Gentes, das Minhas Terras, fazer regressar nas minhas citações, os Barcos os Sáveis as Lampreias as redes, os Pescadores as inúmeras Juntas de Bois que no Areio de Melres e no do Areio Dórts subiam os Barcos Rebelos e Rabões,todos os recantos das Chumbeiradas das, as pedras da Arretorta, Linhares, a Barca de Espadanedo, as farpas alo desafio daTi Madalena desafiando o Ti Zé do Paulom em volta da Fogueira no Areio Dórts, voltar a trocar peixe por Jerupiga, voltar a ver o Tono :Libana com aquela grande ramada motivada pela Jerupiga, ver as corridas de barcos com 4 pessoas a remar, o cantar ao desafio no enquanto o Barbeiro corta o cabelo na tasca do pereira de Midões a Armónica de Boca do Ganso, a Flauta do Quedas, os Bailaricos em Cancelos na Tasca do Ti Mário barrigudo, os Bailaricos do Ribeirinho no Acordeão. Voltar a meter Leite de Figos da Figueira Brava da Tia Guida na Gaitita e depois ser vergastado, Tornar a chamar o Ti Afonso O Regedor para meter vidros por baixo das Janelas da Escola para não fugirmos. Voltarmoas a Jogar ao Dominó a cartilho na LÇoja do Ti Cunha a fumar o Cigarrito debaixo da Tileira, voltar a Fazer as Travessuras de S.João e de novo ir atirarb pedras aos caçadores ganhado dez escudos e vê-los atirar bás perdizes e caçarem graças. ver o Gato fidalgo e os dois do Ti Pinto de Quebra figos a trazer os Coelhos que caçavam para casa. Voltar de novo a roubar as uvas na Quinta da Moira e o Pai Nente a arrajar Lampreias pelo roudo dos Garotos, pagar 25 e croa pelos dois ravos da Ti Maria Zé ( A Catequista) e fazer de novo casinhas no Lagar do Ti Albano,continuar comno hoje com o Douro a rondar-me os pés es eu a admirá-lo parece que me fala cada vez com mais convicçã que é imperioso fazer algo que permita concretizar o desejo de perpetuar a medmória de todos quantos me foram queridos e ttêm um lugar cativo no meu coração . Acreditar é um preciosissimo incentivo para que estejamos de bem com nós mesmos e e com quem partilhamos as nossas vidas. arre+ s L0Lo na Romaria da Senhora da Saúde. Ele com a sua viola Ramaldeira a cantar a Rosa Tirana. E com um cravo seu companheiro atrás da orelha.
Escreveu coisas lindas como estas: Não tomo as coisas ao trágico; aceito-as de ânimo predisposto e berm disposto, como o fruto natural dos tempos correntes.
Cerca de seuis anos viveu escondido entredd o povo, que o agasalhava e avisava dos mnímos movimentos de estranhos na áreda. Mas foi classificado pelo médico legionário "Ser o intelectual mais perigoso do Norte.
E é assim que, na manhã de 4 de Julho de 1942, é aramada a Ferreira Soares uma diabólica cilada, na figura de uma falsa doente que lhe apresenta, acompanhada de um homem, no consultório que mantinha em sua casa aqui em Nogueira da Regedoura.
E cerca das onze horas da manhã é assassinado com catorze balas de pistola metralhadora desfechadas à queima roupa. Vilmente assassinado o médico, etnógrafo, contista e critico, ergue-se como justo exemplo de sacrificios e luta, de despojamento e dignidade.
RUMEI À ESQUERDA... PARA MAIS PERTO DO POSSIVEL CONVÍVIO E ORGANIZAÇÃO DAS MASSAS POPULARES. (Carta a Camara Reys, Setembro de 1936)
Perpetuar a sua memória e dar a conhecer o seu exemplo é um dever que fica cumprido pelas gentes da nossa freguesia e de todos aqueles que se indignam contra todo este tipo de atrocidade. s dois q gd0LJspan> Anthero pelo exemplar trabalho com que fomos brindados. Outro vulto invulgar e que lhe cabe perfeitamente os atributos do Amigo Fielzinho foi o nosso Amigo e no meu caso Camarada Cunha. Este grande homem que não exitouem momento algum apostar e correr todos os riscos em defesa das suas convicções, e nem o Presidio no antigo Regime Salazarista o desviaram de continuar durante toda a sua longa vida que viveu ter defendido as classes oprimidas e marginalizadas das quais ele era oriundo. è convicção minha que por tudo o que ele fez em prol das gentes de Santa Maria da Feira e mais concretamente na Terrade S.Paio de Oleiros já merecia que o Executivo Oleirense e que peca por tardar em lhe fazer uma referência com justeza pública para que o seu busto e personalidade sirva como exemplo de homem integro que viveu nesta Vila e a adoptou como sua. Tive e tenho a honra a este homem nascido em Alenquer e apesar de ser Ateu ser meu Compadre, padrinho da minha filha CatarinaEufémia e de o ter acompanhado durante muitos anos em lides partidárias, já que comungava-mos dos mesmos ideais e muito para lá do Político sermos amigos pessoais. Tenho ainda uma enorme dívida de gratidão para com esta Vila, pois foi aqui que durante anos e quando estive mergulhado na dependência alcoólica ter sido aceite e desculpabilizado muitas vezes. Hoje continuo assiduamente nesta Vila porque desempenho na Associação de Alcoólicos Recuperados Sediada nas instalações do Antigo Hospital a missão de Monitor como Doente Alcoólico Tratado e com 22 anos de abstinência, as ligações que mantive com a Biblioteca e mantenho com a Tuna da qual sou Associado de há muitos anos a esta parte espelham o meu afecto a esta simpática e hospitaleiras terra de gentes humildes e acolhedoras. São inúmeras as histórias e ligações que tive e tenho, mas irei segundo espero as desenvolver em outra oportunidade, por mim a todos um bem hajam e contem com a minha receptividade eafectividade.

domingo, 15 de novembro de 2009

Uma Lição para uma Vida

.Retorno às Origens
Sim é verdade e tu sabe-lo perfeitamente, que a tua imagem esteve sempre presente, certo que aque períodos houve que a minha ausência perto de ti foi longa, mas sabes que a vida não se compadece com as nossas paixões.
Sabes que sempre me orgulhei das condições ímpares que desfrutei eu todos nós gentes de Sebolido, que por lá passavamos, infelizmente alguns poucos foram ingratos, mas isso acontece em quase todas as coisas.
Ninguém dúvida que a distância forçada junto de alguem a quem queremos bem, aumenta alicerça ainda commais consistência a amizade.

sábado, 14 de novembro de 2009

Moinhos e Moleiros!




Ousam dizer certos Cristãos, «O Futuro a Deus Pertence».
Sem procurar fazer futurologia, mas admitindo que em tempo de crise e que nesta dita chamada crise provocada para servir interesses priveligiados de uns quantos, fácil se torna prevêr, que o chamado pé descalço terá de tomar em mãos inciativas que visem garantir um sustento minímo, o qual lhes permitsa viver num futuro próximo com dignidade.
Para aqueles que como eu, que já contam com umas décadas de existência, e que já vimos do tempo em que a hoje Freguesia de Rio Mau se abastecia por farinhas de milho, moídas nos moínhos que se encontravam ao longo das suas margens (seu Rio, o Rio Mau). Mais concretamente na Estivada de Baixo, e onde hoje ainda se encontram lá alguns moínhos, apesar de já estarem em ruínas, se este artigo se mantiver nos primeiros lugares juntar-lhe-ei fotos que atestam essa ruínas.
E quem sabe possam vir a ser um precioso contributo para que alguém decida fazer um investimento de forma a reconstruir uma pérola da Aldeia com Tradições Históricas. As histórias maravilhosas dos Tis Zé Marias e das Ti Marias,passando pelos seus filhos e sobrinhos alguns dos quais foram seus criados e guardam nas suas memórias recordações maravilhosas de valor incalculável que muito poderia contribuir para ajudar no futuro, que a continuar sem nada se fazer, não se prevê risonho.
E a dignidade Humana é o valor mais importante da vida a conservar. Sei por experiência própria que quem foi preparado para a vida, nunca se deixa vencer pela adversidade e o tempo de crise é sempre superado, e os efeitos negativos da crise menos sentidos.
Como na Estivada, em Casa do ti Zé Maria, dizia-se que um Moço preparado para a vida vale por dois. Conheci um dos seus Sobrinhos e Moço que se tornou meu primo por afinidade. Rapaz analfabeto, quando tinha os seus sessenta e cinco anos preparava-se para dar início a uma aprendizagem de ler e escrever, na Escola das Novas oportunidades, mas infelizmente uma doença incurável rápidamente lhe ceifou a vida.
Não sabia ler nem escrever, mas tinha sido ensinado com mestria a trabalhar e a ser honrado, escravo da sua palavra . A sua Caneta era a Enxada, foi essa enxada que sempre o acompanhou e foi juntamente com a sua Esposa, Filhos e Netos companheira inseparável quasde até aos seus momentos finais. Foi essa que lhe permitiu viver uma vida de honradez e dele fazer um Chefe de Familia Exemplar.
Viveu muitas dezenas de anos longe fisícamente dos Moínhos onde tinha servido em casa do seu Tio Zé Maria, mas era tal o amor que lhes dedicava que sempre que podia falava deles (Moínhos) com um amor e ternura contagiante.
Tive o privilégio que ele me acompanhasse a vê-los, levar-me junto dos seus primos para eles me darem os seus testemunhos e assim poder confrontá-los com o seu.
Conhecia apenas alguns dos Moleiros, a Égua e o Burro, mas após escutar os testemunhos, passei também a ficar contagiado pelo seu historial.
A partir de então, quase sem me aperceber tornei-me num curioso e passei a ler histórias de Moinhos e Moleiros, mas daquelas que conheço, não tenho dúvidas que a Estivada ombreia muito justamente com as melhores.
Não tenho a veleidade de ter obtido todo o seu historial, mas acredito que o Povo de Rio Mau, de Sebolido, Melres, etc., terras que eram abastecidas pelas farinhas que lá se moíam, certamente lhe juntarão outras histórias, e hoje graças á Internet, é possivel não deixar que se percam. Passados que quando registados, podem ser peças preciosas e instrumentais no futuro.
Logo que me seja possivel prometo desenvolver este testemunho.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

As Minhas Raízes!

A FOTOGRAFIA APRESENTA A CASA DA QUINTA JUNTO Á IGREJA DA RAIVA

MINHA TIA OLIVINHA QUE VIVEU ATÉ AOS 103 ANOS PEIXEIRA E CARVOEIRA
MEU TIO LUIS GORDINHA QUE COMBATEU NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL DE 1914 A 1918, EM FRANÇA, BRAVO PESCADOR. VIVEU DA PESCA ARTESANAL NO RIO DOURO.
RECORDAÇÕES QUE AS MEMÓRIAS NÃO DEIXAM QUE SE APAGUEM COM O TEMPO


FOTOS EM BAIXO MOSTRAM O ANTIGO AREIO DE MIDÕES E O AREIO DÓRTES


TAL COMO O RIO DOURO É ETERNO, ESTE FORTE AMOR CONTINUA A PERDURAR

Outras Memórias!

A minha querida e saudosa Ti Julinha que também faz parte da guarnição

Recordando S.Tomé e Príncipe, nesta viagem rio acima, Douro abaixo

Do meu álbum de recordações
Senhor do Bonfim, no lugar de Cancelos, vendo-se o areio de Midões em frente e o de D'Ortes do lado direito

Areio de Boiro que ia da Ilha dos Amores, no rio Paiva, ao cais do Escamarão, Cinfães do Douro

O Douro e eu!

Quarto de banho exterior, edificado na chamada leira da Olivinha, onde o Rio é meu Confidente. A casa por cima foi adquirida por um novo inquilino, onde em tempos viveu uma numerosa familia e onde a fome foi o pão nosso de cada dia dessas crianças.
Vê-se ainda parte da casa antiga da Olivinha, agora reconstruída pelo seu filho, com a bonita idade de 89 anos, feitos em Abril passado.
Ao cimo, o Monte do Vale Escuro.
Noutro local desenvolverei os inúmeros casos ali ocorridos

1 - Velha casinha,que teimo em conservar, onde muitas vezes faltou o pão, mas nunca o amor e carinho de uma Santa Mãe. Aqui dentro está muito de mim. Tempos que a memória não deixa que se apaguem. Um amor que perdura e irá continuar para além de mim. É minha convicção.
2 - Do lado esquerdo pode ver-se uma parte da Fregueisa da Raiva.
3 - Nesse meio ficam as duas margens do Rio Douro. Cancelos é um Mundo Cativante.

TEREI DE ME CONSIDERAR UM PRIVILIGIADO POR ESTES DOIS PITORECOS E ACOLHEDORES LUGARES, MIDÕES/RAIVA/CASTELO DE PAIVA E CANCELOS/SEBOLIDO/PENAFIEL TEREM ACEITE OS MEUS ANTEPASSADOS E A MIM ME TEREM PERMITIDO PODER VIVER ALTERNADAMENTE. PODER DESFRUTAR DO LEITO DO MELHOR RIO DO MUNDO (RIO DOURO). NUNCA ME CANSAREI DE OS RECONHECER E OS DIVULGAR, ALIÁS COMO O TENHO FEITO AO LONGO DOS ANOS

O Cais actual, onde antes da Construção da Barragem de Lever começava o Areio de Midões

A foto mostra a casa em ruínas onde em tempos ídos na parte do rés do chão funcionou uma taberna, sendo que também funcionava uma barbearia e se tocava e cantava ao desafio. Foi aqui que o meu progenitor, tocando viola e cantando ao desafio, começou a namorar a sua esposa e minha mãe. A tasca do saudoso Pereira de Midões, no tempo do Sável e Lampreia havia festa.

Grata recordação do Dia 4 de Agosto de 2009, data que se comemora a festa do S. Domingos

Lugar do Lamparão, hoje rua do Lamparão der Midões/Raiva, onde em tempos ídos no edifício maior funcionou a celebre Tasca do Tenente e posteriormente do Correia. (Ai que saudades!). A casa ao lado direito era da antiga familia dos Caramilas (meus avós maternos), na qual dormi noites e dias em criança com a minha avó Mãe Chica.

Conversas dentro de água. Falando com o Rio.

Na rota da inspiração no ajuntamento imaginativo dos familiares paternos e maternos

Elos de Ligação!

VIAGEM DE SONHO DA FAMILIA DOS CARAMILAS E FAMILIA DOS POLONAS

( Elos de Ligação Maternos e Paternos)

Progenitor Agostinho Ferreira o Arrais e sua cara metade Elisa da Presa

Marinheiro no cesto da Gávea

Cancelos é Lindo e o seu povo hospitaleiro ou não fossem pescadores/marinheiros

Junto á Barragem de Carrapatêlo

Junto à Senhora da Cardia (Ou Senhora da Boa Viagem)

Baladas de Marinheiro em Terras de África

A Viagem Prometida!

O REVIVER DE GRATAS RECORDAÇÕES.

Nenhum dos pontos mais negros da minha existência e são muitos, os trocaria pelo maior Jackpot de que há memória no Euromilhões. Os outros, são de valor incalculável, de números tão astronómicos que nenhuma máquina calculadora conseguiria realizar e apróximar-se do valor real. Uns e outros enchem o meu Armazém de Experiências e Sabedorias que me permitem partilhar sem correr o minímo perigo de erro, que permitam o insucesso ou desonestidade.
Este valor conseguido não está disponivel, nem ao alcance, em nenhuma área de Grande Superficie Comercial, ou locais de enormissimas dimensões, mas só possível de encontrar em grandes corações. Valor humano que supera o valor material.
Se á mulher de César, não bastava ser honesta, tinha que parecê-lo, aos solidários esse valor ilumina quem dele necessita.
Talvez seja injusto da minha parte falar assim, já que continuo a muito receber diáriamente para o pouco que dou, segundo o meu cálculo. Esforço-me por, em cada dia que vivo, dar o melhor de mim, mas talvez esse melhor que julgo poder ter dado possa ter sido muito pouco e que com mais dinâmica poderia ter dado muito mais.
Vou a caminho dos vinte e três em que procuro viver um dia de cada vez. Escolhi o dia de hoje, para tudo dar. Sempre e só no dia de hoje. O ontem já passou e ficaram armazenadas, o que de positivo ou negativo deixei feito. O amanhã quando chegar será o hoje e então sim. Uma nova tentativa de fazer mais e melhor.
Já que convictamente sei que inteligente é quem repete erros novos e não quem repete os erros velhos. Se tempos houve que apressadamente me fui matando, hoje tudo procuro fazer com dignidade e amor para estar de bem com a vida. Para esta luta constante, tenho necessitado e cada vez mais vou precisar destes preciosissimos utensilios, pois quem vai para o mar ou rio tem de aviar-se em terra.
Um bom Marinheiro precisa de ter:
- A Unidade, antiquíssima, mas saudosa e acolhera. Tenho a casa dos meus pais.
- A Embarcação. Tenho o meu Balboeiro, de nome "O Marinheiro".
- A Espadela. Tenho a minha cara-metade, Lúcia "Dois Remos" e tenho ainda as minhas lindas meninas, Catarina Eufêmia e Carla Rocha.
- O Mastro. O Pescador Barqueiro, meu pai Agostinho Ferreira, que leva ainda a Chumbeira e a Mugeira.
- A Vela. O meu primo Alberto, para ambos irmos de novo roubar as uvas "Quilhão de Galo" á Quinta do Narciso e roubar o dinheiro do peixe para comprar cigarros "Fortes".
- As Pegas. O meu Tio Luís Gordinha e o Manel Venâncio, enquanto esperam que a gente regresse da venda do peixe e de roubar as uvas.

Vistas do Douro - V

Frente ao Lugar do Picão em Pedorido = Hotel Flutuante= Nas águas do Rio Douro

Helicóptero enchendo água para apagar um fogo no Vale Escuro no fim do Mês de Maio 2009

Helicóptero junto á margem porque a forte ventania não permitia reabastecer-se ao meio do rio

Um Navio carregado de Inertes (Areia) vindo da Varzeela encontrando-se frente ao Lugar de Midões/Raiva

Dois Rebocadores Rebocam uma Plantaforma que transporta uma Grua Rio Douro/Cancelos

Um dos Navios de Turismo de maior porte que navegam no Rio Douro, Frente Tapado Coelho
As Fotos demonstram que nos tempos correntes o Rio em Cancelos é atraente e espectacular Pena que os responsáveis não incrememtem condições de melhor e mais amplo acesso

Vistas do Douro - IV

Navio Cargueiro navegando Douro Acima, rumo Porto de Sardoura Frente ao Lugar de Midões
Um Navio de passageiros, que com a sua música e os seus passageiros vão dando ricas

Cargueiro de Areia, frente ao Peso, rumo Varzeela, para carregar areia volta a Entre-os-Rios

Um Outro Tipo de navio de Trasporte de Turistas frente á enconsta do lugar de Midões

Navio Cargueiro de Transportando Pedra vinda do Porto Fluvial de Sardoura= Midões

Uma das mais recente embarcação a navegar no Douro. Nome: Tomáz do Douro

Transportes e Turismo do Tempo Actual . Rebocador rebocando um plantaforma com Grua e Navio transportando Tudos para a nova ponte a construir no Douro - Pombal/Medas.

O Começo de uma Longa Caminhada!

MENTES LIMPAS - MEMÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA

Contam-se seis décadas e seis meses, o tempo que levo entre o dia em que nasci e o dia de hoje, 22Julho de 2009.
Não fora a natureza causar uma daquelas surpresas que nos proporciona e decide neste mês presentear com um dia chuvoso, que nos convida a sentar como no caso frente ao computador e a nossa mente que parece já contar com este descanso quase obrigatório, avivadamente nos traz ao presente, tempos do antigamente, que apesar das distâncias em que ocorrem parecem copiarem-se rigorosamente.
Como como usa dizer-se - água não molha Marujo, e eu que durante muitos anos pelo facto de o ser Marujo não utilizava guarda-chuva, certamente por isso habituei-me a não me resguardar da chuva. Mesmo que depois me traga algumas tossidelas. Mas burro velho não tem emenda. Ou melhor é defeito de fabrico, já que os meus antepassados também sofriam desta tendinite. Como nos bons velhos tempos, agora mordido pelo bichinho de Agricultor, fazendo jus á fama de Marinheiro toca de semear um naval. Não sei se vai dar Nabiças, mas não posso ser acusado de não tentar.
Não foi preciso esperar muito tempo, que a roupa estivesse toda encharcada. O Rio fica a escassos metros, olhava e lá andava uma pequena embarcação com três pescadores , indeferentes, qual fato de chuva qual quê!...
O mesmo se passava com uns outros quatro que se encontravam a pescar de Terra na margem do outro lado.
Fui buscar a objectiva, como sempre tive a Doênça da Fotografia, lá me preparava para obter algumas, mas como o que é barato tem rato, a máquina fracota não propocionava uma imagem com um mínimo de qualidade.
Ao vê-los causou-me inveja e mesmo todo encharcado, lá fui buscar uma sardinha salgada, duas canas e lá me ía dirigi para o rio, mas a chuva engrossava, então lembrei-me que ainda tinha peixe para fritar agora há noite, lembrei-me dessa coisa que agora é sempre notícia em temo de crise, a chamada gripe A.
Disse para comigo - Marujo não sejas leviano, porque o Cântaro tantas vezes vai á fonte que um dia deixa lá a asa, e eu que tanto me descuido a apanhar molhadelas, pensei que o melhor era desististir.
Não foi cobardia, mas aquela máxima de não deias peixe a quem quer aprender a pescar. Serve para quem já sabe pescar mas os amigos lhe vão dando peixe, acaba por ou vou hoje e vou amanhã e o tempo vai passando e o bichinho cada vez é mais persistente. Mas passa sempre para amanhã.
Não tem sido fácil arranjar tempo para dedicar á Agricultura, escrever e ler e tempo para pescar. Fui criado aqui no Tapado do Coelho, habituado a ver estes terrenos circunvizinhos sempre cultivados. Por baixo da sala existia uma corte, onde se criava uma Toura e Ovelhas. De há uns quinze anos a esta parte, melhor desde que o meu amigo Baloca deixou de cultivar isto, começaram as silvas a subir pelas oliveiras que entretanto e de há uns anos a esta parte deixaram de criar azeitona para produzir azeite.
Melhor criam muita, mas cedo apodrece toda com bicho lá dentro, sem o minímo de aproveitamento. Custava-me enfrentar esta situação, pois olhar para este pântano que em tempos foram leiras floridas e de grande produção, pois até desfrutam de presas e àgua de nascente. Prometi a mim mesmo que um dia quando deixasse de trabalhar efectivo, gostaria de poder contribuir para que eles voltassem a florir de novo.
Coincidência ou não, o meu vizinho falou com o propietário e começou a cultivar metade das leiras, o que mais me incentivou a lhe pedir e depois de autorizado, limpei os terrenos e agora é um regalo ver as leiras floridas como no meu tempo de criança. Que enorme alegria estará a sentir a Ti Matildes esteja ela onde estiver.
Foi bom ter chovido, não tive necessidade de regar e o tempo livre permitiu-me falar para os amigos.

Vistas do Douro - III

Lancha Rápida Navegando frente ao Peso, em frente. Ainda se pode ver o Lugar de Gondarém

Dois Barcos de recreio e uma Lancha mais pequena Frente ao Pitoresco Lugar de Midões

Helicóptero quando se preparava para encher água para apagar um fogo, para os lados de Sá.

Um Barco Rabelo, vendo-se ainda um Navio mais longe, Frente a Midões no Sentido rumo Porto

Um Helicópetero rumando ao rio para encher mais àgua para atacar um fogo próximo daqui.

Novamente o Helicóptero desta feita frente ao Lugar de Midões, neste combate foram três.

Um dos Barcos Rabêlos quando se dirige a Caminho do Porto frente ao Lugar do Peso.

Navio Cargueiro Carregado de Areia. Vendo-se ainda o Pitoresco Lugar de Gondarém

Um dos Barcos que se deslocam aos cais de Sardoura para carregarem Pedra, Frente a Midôes