I
Velhas recordações minhas
Do tempo dos meus Velhotes
Voltei hoje às Fontaínhas
Frente ali do Areio D´Ortes
II
Com emoções fortes mas sádias ,
Também recordei as Pesqueiras
As redes e as minhas Pescarias
E a Pesca com as Cabaceiras.
III
Foram recordações sem fim
Na memória foi registado
Está ali um pouco de mim
Por ali tanto ter pescado
sábado, 30 de outubro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Santo Ildefonso = Gondarém/Raiva Concelho de Castelo de Paiva
Dedico estas Fotos à minha Prima Luisa Natural de Midões
Como reconhecimento pelo teu empenhamento em prol da Festa.
Prima Luisa.
É de inteira justiça reconhecer o teu apego e empenho ora a preparar andores ora a juntar quantidades de dinheiro significativo que muito tem contribuído para que a Festa em cada anos melhor se realize.
Tempos houve em que a Festa de S. José se realizava no Lugar do lamparão e deves recordar tal como eu que num desses anos casou a nossa prima Guida e foi o ano que até hoje mais peixe se apanhou naquele dia, tendo o Ti Tonino pescado de um lanço 102 um record até aos dias de hoje.
Pelo lado azarento o meu Avô Joaquim Ferreira "O Guerguenteiro", que teve de avinhar a Varga e apenas apanhou um pequenote e que de danado pelo infortúnio o desfez contra a Chileira e como castigo andou ainda mais dois dias sem nada pescar.
Não sei se ainda te recordar o do Lafrau que era o teu Irmão Eduardo, o Manuel o Nuca, a nossa Prima a Laurinda a Pintada e Tu Luisa? A Toca a Lata.
Mas Prima são muitos os anos que para cá vies-te tal como eu, mas nunca eswuecemos as nossas origens. Por isso e muito mais, gosto de ti e te admiro.
Não sei se também te ainda lembras da Videira das Uvas do Caneco no campo do Amorim do Eiteira campo do Curva. Do Sr. Martinho.
Mas se já não te recordas o porquê de lhe chamarem a Videira do caneco, era porque quando as mulheres vinham com o Caneco cheio de água da Fonte e o Dono não estava roubavam um cachito e dentro do citado Caneco já não se via.
Midões e as nossas histórias são maravilhosas.
Ofereço-te estas recordações e as fotos que se seguem do nosso areio.
Beijos do Primo Valdemar Fanuca. Agora o Valdemar Marinheiro.
Etiquetas:
Festas em Gondarém/Raiva/Castelo de Paiva
domingo, 19 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Festa na Senhora Das Amoras Oliveira do Arda/ Raiva Castelo de Paiva
Ciúmes? = Pois sim!!! As minhas Pitorescas Aldeias são mesmo maravilhosas.
Foi mesmo dia de Festa e de uma enorme alegria.
Quem tem o privilégio de reencontrar uma linda Senhora decorridos mais de 50anos e que hoje conta com a bonita idade de 92. Obrigada, felicidades e muitos mais . Jamais irei esquecer os seus quatro beijos e o pedido para ficar na foto ao lado da minha Madrinha Maria que também já não via há muitos anos. Prometo voltar em breve. Beijinhos para vós lindas queridas. Ao mesmo tempo e pouco depois tinha uma outra enorme alegria, de dentro do hotel das Fontaínha e junto ao Douro, falava e via passar o PIKO Douro a cima no Barco Pirata Azul.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Crianças de Midões de há Muitos Anos
Crianças no Areio do lugar de Midões
Tantas e tão belas recordações
Pessoas Junto à Tasca do Tenente e da Tia Maria Mota
A Minha Seguenda Prima sentada a escassoa metros do Rio Douro. Onde se punham os sapos a fumar até rebentarem.
No Areio de Midões frente à Taberna do Pereira, onde vinha o Barbeiro de Sá, se cantava ao desafio e o meu Pai como bom cantador conquistou a minha Mãe. Belas Histórias.
Olha que duas misses de fotogenia.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Midões/Raiva e Cancelos/Sebolido Recordar é Viver = Fotos Únicas
Rio Douro antes da Barragem de Lever/Crestuma
Areio de Midões, da outra Margens o Areio e Lugar de Cancelos
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Câmara Municipal de Casstelo de Paiva e Junta de Freguesia da Raiva = Esgotos no Rio Arda, vindos de Oliveira do Arda. Junta de Freguesia da Raiva
Os Rios merecem ser respeitados, pois a água é vital para o ser humano.
Não sei de quem é a culpa e para mim neste momento nem isso é o mais importante.
Importante é que o problema seja solucionado o mais brevemente possivel.
E que ele nunca deveria ter sido criado para ter podido existir.
Fiquei deveras incomodado e triste quando no dia 8 de Setembro dia que faz 98 anos que minha Mãe nasceu no Lugar de Midões e fui à Festa da Senhora das Amoras.
Quando vinha para baixo senti um cheiro imundo e fui saber o porquê e foi-me explicado que estavam a desintupir uma conduta que transporta o saneamento de Oliveira do Arda e que entra directamente ali uns metros abaixo directamente nas águas do Arda.
Segundo julgo saber esta situação é intolerável.
A uma situação igual: assisti, há um mês quando me desloquei a Escamarão e uns metros a cima da Ilha dos Amores o mesmo acontecia com entrada no Rio Douro.
É tempo de dizer basta!!!
As autoridades que tanto se preocupam em passar multas às embarcações e a quem procura pescar una peixes para comer e, nestes casos aberrantes e criminosos, não actuam?
Será porque não podem ou porque fingem desconhecer, com medo de represálias?
Será que neste nosso querido país Portugal dos nossos Pais e Avós, uns tantos prevaricadores estão sempre a cima das leis vigentes?
O Douro e o Arda e todos os outros Rios merecem ser tratados com respeito e civismo.
A água é um bem essencial.
Não sei de quem é a culpa e para mim neste momento nem isso é o mais importante.
Importante é que o problema seja solucionado o mais brevemente possivel.
E que ele nunca deveria ter sido criado para ter podido existir.
Fiquei deveras incomodado e triste quando no dia 8 de Setembro dia que faz 98 anos que minha Mãe nasceu no Lugar de Midões e fui à Festa da Senhora das Amoras.
Quando vinha para baixo senti um cheiro imundo e fui saber o porquê e foi-me explicado que estavam a desintupir uma conduta que transporta o saneamento de Oliveira do Arda e que entra directamente ali uns metros abaixo directamente nas águas do Arda.
Segundo julgo saber esta situação é intolerável.
A uma situação igual: assisti, há um mês quando me desloquei a Escamarão e uns metros a cima da Ilha dos Amores o mesmo acontecia com entrada no Rio Douro.
É tempo de dizer basta!!!
As autoridades que tanto se preocupam em passar multas às embarcações e a quem procura pescar una peixes para comer e, nestes casos aberrantes e criminosos, não actuam?
Será porque não podem ou porque fingem desconhecer, com medo de represálias?
Será que neste nosso querido país Portugal dos nossos Pais e Avós, uns tantos prevaricadores estão sempre a cima das leis vigentes?
O Douro e o Arda e todos os outros Rios merecem ser tratados com respeito e civismo.
A água é um bem essencial.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Festa do Emigrante no Lugar de Midões Agosto de 2010
No Lugar do Lamparão na Pitoresca Aldeia de Midões Viveu-se Festa Rija.
O QUE FAZ FALTA É ANIMAR A MALTA
Foi Bom, Foi muito bom, Foi espectacular. Festa Popular, com a Gente da Terra
Foram dois dias de enorme felicidade rasgada de uma orelha à outra orelha.
Quem no Sabado à noite se sentou para com aquela aragem a entrar por nós dentro, enchendo-nos os pulmões de ar puro e os comes e bebes confeccionados com um sabor tal de comer e chorar por mais. O Porco assado veio no Domingo e meus amigos: nem vos digo nem vos conto.
Estava mesmo em ponto de rebuçado.
Não sei onde eles tiraram o curso de assadores.
Mas estava uma delícia.
O CONJUNTO VOZES DO SOUSA.
Sinceramente e modéstia à parte:- Sou um ferrinho em festas e romarias e primo pela qualidade de execução e personalismo. Várias vezes tenho assistido a espectáculos de Conjunto Típico e das duas uma:- Ou eles me hipnotizam ou então são mesmo espectaculares e ao cabo de três horas e apesar de já ser uma da manhã a vontade era continuar. Mas claro que tudo tem uma hora para acabar, até pela obrigação do silêncio. Vontade de os ver brevemente a actuar em outro lugar qualquer é uma realidade.
Rancho Folclórico das Senhoras das Amoras.
Pois é! Aquilo é mesmo há moda antiga e quem diria que conseguem mobilizar gentes de todas as idades e quando abriam a que gente do público presente subissem a cima do palco para dançarem era um ver se te avias.
Estava um calor bastante tórrido, mas a aragem do Douro como lhe competia e ainda mantém hábitos dos tempos de outrora lá nos foi refrescando e estavasse bastante bem. Ai estava, estava.
Assim a Festa continuou sem abrandamento e só terminou pela volta das dezanove horas.
Para mim foi maravilhoso recordar muitos daqueles que daqui partiram para o Brasil e muitos deles jamais regressaram e desses seus filhos se recentiu o próprio lugar. Mas a vida é mesmo assim e a festa veio prestar-lhes a devida homenagem.
Encontrei pessoas que já não via há masi de cinquenta anos e até o caso de uma menina que agora é Enfermeira e que não a via desde os seu quatro anos de Idade. Um Beijinho Conceição. Foi uma Honra e uma alegria enorme vocês se darem a conhecer.
Depois da Festa do S. José e Santo Ildefonso veio mais esta e agora é só esperar até sete de Setembro para outra Festa de arromba a Senhora das Amoras.
Muitos Parabéns à Comissão de Festas e a todos quantos a tornaram possivel.
O meu obrigado ao Vozes do Sousa por terem referênciado o meu nome.
Abraços e Beijos para todos
Para mim é já no próximo Domingo no S. Pedro em Canelas no Convívio das Gentes de Sebolido.
Isto é que vai uma Muenga!!!
domingo, 29 de agosto de 2010
Midões Terra Minha, de minha Mãe e Avós Maternos. = Junta Freguesia da Raiva
Esta Pitoresca Aldeia que eu amo
Levanta-te e Caminha. Lutar e Vencer
Há muitas e boas razões
Nesta Terra Hospitaleira
Prende-nos os corações
Mais Fragas da Abitoreira
II
Ainda agora vai começar
A dança da Ramaldeira
Rumesal já começou a dançar
Com as lindas Fragas da Abitoreira
III
As Fragas da Abitoreira
Dão água sem chover
Minha namorada primeira
Há-de ser até morrer.
IV
Rio Douro de emoções
Teu lindo nome dourado
Porque tu beijas Midões
Sempre tão apaixonado
O Bicharoco eo Doente Alcoólico = S. Domingos da Serra
4 de Agosto de 1986 a 4 de Agosto de 2010
24 Anos de Abstinência Alcoólica de um Doente Crónico.
O Bicharoco e eu! Uma luta que tenho ganho pedindo e lutando por um dia de cada vez.
António Feio recentemente falecido, a quem aproveito a prestar a minha homenagem disse: - Se eu pudesse matar o Bicho! Ele sabia que não podia e que era questão de tempo e que lhe seria fatal. Mas com a sua coragem e a forma sábia como lidou com a doença, doou a todos nós uma lição de vida.
Nós os Doentes Alcoólicos Recuperados: sabemos que não podemos matar o Bicharoco que temos dentro de nós e que seria o mesmo que dizer: mataríamos a nossa doença. Sabemos que não houve e provavelmente não haverá quem consiga independentemente dos anos de Abstinência conseguir a que o Doente venha a beber regradamente. Sabemos que a única que existe é jamais se ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica. Também sabemos que quando deixamos de o alimentar alcoolicamente ele fica de bocarra fechada e inanimado.
Muito cedo após a minha abstinência percebi que a vida era bela: “porque anteriormente já tinha desfrutado dessas coisas boas que ela nos oferece.” Percebi e descobri coisas ainda muito melhores, nomeadamente a solidariedade das pessoas a complexidade de quem vive com este flagelo.
Foi gratificante quando descobri, ao começar a trabalhar que estava a ajudar o outros a superar o meu problema e a contribuir para que outros também superassem o mesmo problema. Cedo percebi que recebia e recebo muito mais do que o pouco que dava e dou. Procuro ser inovador nas novas formas de poder partilhar a minha experiência e com ela ajudar a que outros se libertem desse horrível sofrimento que a dependência alcoólica leva a quem é dependente a todos quantos o rodeia e as principais vitimas que sempre são os seus familiares.
Procura ajudar e sei que sou ajudado seja com os meus blogues sobre alcoolismo e outros, em contacto com publicações em Jornais e ainda em Rádio e televisão sempre que sou solicitado, como também com a minha presença física em iniciativas anti-alcoólicas e outras sempre e só em regime de total voluntariado.
Sinto-me imensamente feliz pela passagem de mais um aniversário que terá muito mais força se for partilhado e para isso conto com a preciosa e indispensável colaboração da Comunicação Social; à qual antecipadamente agradeço.
Por uma vida digna e saudável vou continuar a pedir um dia de cada vez e enquanto me for possível contribuir para que outros vençam “paralisem” esta doença tenebrosa.
A todos o meu Bem Hajam e muito grato.
24 Anos de Abstinência Alcoólica de um Doente Crónico.
O Bicharoco e eu! Uma luta que tenho ganho pedindo e lutando por um dia de cada vez.
António Feio recentemente falecido, a quem aproveito a prestar a minha homenagem disse: - Se eu pudesse matar o Bicho! Ele sabia que não podia e que era questão de tempo e que lhe seria fatal. Mas com a sua coragem e a forma sábia como lidou com a doença, doou a todos nós uma lição de vida.
Nós os Doentes Alcoólicos Recuperados: sabemos que não podemos matar o Bicharoco que temos dentro de nós e que seria o mesmo que dizer: mataríamos a nossa doença. Sabemos que não houve e provavelmente não haverá quem consiga independentemente dos anos de Abstinência conseguir a que o Doente venha a beber regradamente. Sabemos que a única que existe é jamais se ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica. Também sabemos que quando deixamos de o alimentar alcoolicamente ele fica de bocarra fechada e inanimado.
Muito cedo após a minha abstinência percebi que a vida era bela: “porque anteriormente já tinha desfrutado dessas coisas boas que ela nos oferece.” Percebi e descobri coisas ainda muito melhores, nomeadamente a solidariedade das pessoas a complexidade de quem vive com este flagelo.
Foi gratificante quando descobri, ao começar a trabalhar que estava a ajudar o outros a superar o meu problema e a contribuir para que outros também superassem o mesmo problema. Cedo percebi que recebia e recebo muito mais do que o pouco que dava e dou. Procuro ser inovador nas novas formas de poder partilhar a minha experiência e com ela ajudar a que outros se libertem desse horrível sofrimento que a dependência alcoólica leva a quem é dependente a todos quantos o rodeia e as principais vitimas que sempre são os seus familiares.
Procura ajudar e sei que sou ajudado seja com os meus blogues sobre alcoolismo e outros, em contacto com publicações em Jornais e ainda em Rádio e televisão sempre que sou solicitado, como também com a minha presença física em iniciativas anti-alcoólicas e outras sempre e só em regime de total voluntariado.
Sinto-me imensamente feliz pela passagem de mais um aniversário que terá muito mais força se for partilhado e para isso conto com a preciosa e indispensável colaboração da Comunicação Social; à qual antecipadamente agradeço.
Por uma vida digna e saudável vou continuar a pedir um dia de cada vez e enquanto me for possível contribuir para que outros vençam “paralisem” esta doença tenebrosa.
A todos o meu Bem Hajam e muito grato.
MUDAR DE VIDA PARA UMA VIDA SAUDÁVEL
terça-feira, 27 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Midões/Gondarèm/Raiva e Rio Douro
Nunca me cansarei de registar estas maravilhosas terras o Rio e os transsporte nos tempos modernos
Pode ver-se o Rio, as Embarcações, O S. Domingos da Serra a Capela de Santo Ildefonso e o Programa das Festas em Sua honra e de S. José as Ventoínhas na Serra da Boneca em Sebolido etc. etc
Pode ver-se o Rio, as Embarcações, O S. Domingos da Serra a Capela de Santo Ildefonso e o Programa das Festas em Sua honra e de S. José as Ventoínhas na Serra da Boneca em Sebolido etc. etc
Recordações de Pedorido e S. Domingos da Serra
Já fui feliz aqui e sinto uma enorme felicidade por continuar a visitar estes locais maravilhosos.
Quem não Gostaria de poder desfrutar desta beleza Natural.
domingo, 16 de maio de 2010
Castelo de Paiva= Pescadores no Douro no Areio de Midões = Sável e Lampreia
Familias das Duas Margens:
O Polona Cancelos= Os Caramilas Midões.
O Polona Cancelos= Os Caramilas Midões.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Mais Um Amigo do País e de Castelo de Paiva = Concelho de Castelo de Paiva
20 anos mais cedo é obra!!!!!
Na imprensa quase passou despercebido mais um ano ocorrido sobre a queda (por incúria e desleixo do Estado) da Ponte de Entre-os-Rios, a 4 de Março de 2001.
No entanto, é provável que muitos ainda se recordem da inolvidável semblante sofrido do agora ex-Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, dr. Paulo Teixeira.
Pois é este senhor passados 9 anos sobre a sua ocorrência e sem querer ofuscar os seus sentimentos, dado tratar-se de um caso diverso, acaba de requerer a aaposentação que a lei lhe confere, confirmando-o inequivocamente. Aos 12 anos (3mandatos) e 45 de idade, tendo deixado a sua autarquia "deficitária e em maus lencóis", vai auferir um bom rendimento vitalicio bem como o inerente subsidio (como prémio).
Se multiplicarmos este caso por milhares deles, obteremos a causa do descalabro despesista do País e da imoralidade reinante. Obviamente que tal questão nos leva à confrontação com os critériosmde (in) justiça, para com aqueles que sendo sexagenários (sem a idade) e quase cinquentões em descontos (sem limite), cujo único demérito é trabalhar no sector privado e que ainda vão sendo acossados com ameaças da parca reforma aos 67 anos, sujeitando-se ainda a tê-la como miragem.
Lógico seria perguntar aos politícos, que nos pedem sacrifícios, se acham bem estas reformas 20 anos mais cedo?
Lógicamente que nos responderiam como charlatões oportunistas do costume que em nome do "espertismo" nacional.
Só vai para Moleiro quem for Burro.
Transcrito do públicado com a devida vênia de Narciso Mendes.
Nota:
Sempre me senti indignado como a tragédia estava a ser representada por certos figurões, sendo que alguns deles não escondiam a oportunidade que se lhes deparava para seguir em frente e assim poderem continuar a desfrutar de um apoio que sem tal acontecimento era impensável.
Durante anos, que quem esteve atento, e tinha sentimentos por nas vitímas se encontarrem amigos pessoais "como no meu caso". Isso incomodava-me; pois tempos houve e enquanto durou, que não era mais que um tranpolim para saltarem para o estrelato e, assim terem um certo protagonismo.
Os que naquele dia que tiveram aquele fim trágico, estejam onde estiverem que descansem em paz, porque bem o merecem.
Porque só ser morre quando se deixa de estar no coração de alguém.
Nós os verdadeirtos amigos que sem qualquer tipo de interesse a não ser o nossosentimento, jamais os esqueceremos até ao fim dos nossos dias.
Paz às suas Alamas.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Justiça Popular? Em nome de que valores.
Ninguem tem o Direito de Tirar a Vida seja a quem For.
Será que já estamos a viver numa República das Bananas?
As agressões que causaram a morte ao Tiago com apenas dezanove anos levadas a cabo em nome da dita Justiça Popular, só vem mostrar que este País há muito entrou em decadência de autoridade. Não por culpa das forças policiais que muitas vezes levam meses arriscando a própria vida, para averiguar casos ou intervir em cenas vandalistícas ,e os detidos acabam por sair dos Tribunais em liberdade, primeiro que os agentes da autoridade.
Há responsáveis por estas situações????!!!!!..... Seguramente que os há.
Já fui vitimas eu e as minhas filhas de roubos; e, de duas cenas de vandalismo, cortando-me os quatro pneus do automóvel; e outra: cortando-me as amarras do Barco Valboeiro no Douro e golpeando-o com golpes de machada no Sagro e do lado para que ele fosse Rio abaixo e se afundasse.
Os casos acima citados são ocorridos na terra onde infelizmente já se deram assassinatos que vitimaram toxicodependentes.
Os meios nunca poderão justificar os fins e, a ninguem cabe o direito de aplicar a pena capital, fazendo a justiça pelas suas próprias mãos, indo ao ponto de pontapear um ser humano até à ficar em coma e daí à morte.
Só espero que os autores sejam punidos exemplarmente.
Justiça Popular???? Em nome de que Valores?????
domingo, 7 de março de 2010
Poço do Fojo = Folgoso/Raiva/ Castelo de Paiva
Estado actual do Cavalete do Poço do Fojo
Empresa Carbonifera do Douro
O BAIRRO DE FOLGOSO
O Bairro de Folgoso localiza-se na base da encosta do monte de S. Domingos (420 metros), um dos montes que ladeiam a ribeira do Fojo, e cerca de 20 metros acima da referida ribeira.
Tudo o indica que tenha sido construído no início de 1940, com a função de acolher 14 familias de origem exterior ao couto mineiro..
O bairro está construído perto do centro do pequeno aglomerado de Folgoso.
O Bairro de Folgoso assenta no declive do terreno apoiado em pequenos socalcos orientados pelas curvas de nível paralelas à estrada da cota superior.
Rio Douro Cheia em Fevereiro de 2010
Os Pontos Negros é um tronco vindo na corrente
Pode ver-se a àgua próximo da Casa e o Nevoeiro
Cheia Junto a Midões- Nevoeiro no Remesal
I
Mas que lindo vós sóis Midões
Com a vossa paisagem Natural
Certamente da mais linda
Existente em Portugal
II
Igualmente os teus vizinhos
De frente e à tua beira
Ligados pelo Rio Douro
Cancelos e a Abitoreira
III
Todos juntos vós formais
Recanto de grande Beleza
Para mim não há iguais
Nesta Terra Portuguesa
sábado, 6 de março de 2010
Penafiel e Castelo de Paiva o Douro e suas Paisagens
Rio Douro e suas Margens; Visto de Oliveira do Arda
Depois diga lá se não é uma das sete maravilhas
Há Sol em Midões
Raiar do Sol na Aldeia de Midões
O Aglomerado de casas é pertença do Lugar de Gondarém
Barraram as águas do Douro
Midões Lugar Iluminado pela Mãe Natureza
Vento sopra no Douro e cria ondulação
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Midões e Gondarém= A Minha Homenagem
Ó Emilia o teu pai tem Pila. Se não fosse a Pila não havia a Emilia!..
Era esta a ladaínha, juntando-lhe:- Está a chover e a dar Sol . No Cú do Rouxinol. Esta forma de irritar a boa Emilia de Gondarém que encarregada de olhar por mim e, eu com os meus quatro a cinco anos de idade assim lhe respondia, quando ela me obrigava a uma certa disciplina. Irritava-se; prometia mundos e fundos de castigo, mas nunca passava de sacudir o pó ou a lama dos rotos calções, que eram remendados quase diáriamente , mas que eu nas minhas traquinices me encarregava de os rebentar, muitas vezes ela me poupando que a minha Mãe tivesse conhecimento. Sabido que à noite chovia, não porque alguém proibisse a saída do Sol, mas sim porque era a fruta e a poda abundante daquele tempo.
Quando abri:- era para escrever umas quadras onde as mesmas fossem abrangentes; não só a esta querida amiga que tantos mimos me deu, mas também a todos os meus familiares do lado da minha Mãe e, em muito especial a todos os Midoenses, que infelizmente na sua maioria já partiram. Mas como só se morre quando deixamos de estar no coração de alguém; esses meus queridos antepassados irão continuar na minha memória. As suas histórias e formas de vida; procurarei divulgá-las quanto me for possivel. Recordações do passado servem para preparar om presente e melhorar o futuro.
Foram homens e mulheres com um apego e amor à sua terra que nunca aceitaram mudar-se para mais fácil se tornar o acesso aos seus trabalhos. A essa gente de quem com parte deles tive o privilégio de partilhar e, lhe pregar algumas tratantadas, mas deles ter recebido um carinho afectuoso e um ensinamento de vida que durante toda a minha "que já leva mais de seis dezenas", me ajudou a contornar as adversidades da vida e, mesmo naquelas pequenissimas coisas que ela me proporcionou: me fizeram imensamente feliz.
Do muito que tinha para lhes dizer e tornar público algumas dessas gratas recordações ainda não foi hoje, mas como há sempre mais marés que marinheiros; vou procurar fazê-lo numa próxima oportunidade que espero que seja breve. Até lá Obrigada Emilia. Eternamente Reconhecido.
VEJA NA PRIMEIRA FOTO EM BAIXO O RIO DOURO E O LUGAR DE MIDÕES
Era esta a ladaínha, juntando-lhe:- Está a chover e a dar Sol . No Cú do Rouxinol. Esta forma de irritar a boa Emilia de Gondarém que encarregada de olhar por mim e, eu com os meus quatro a cinco anos de idade assim lhe respondia, quando ela me obrigava a uma certa disciplina. Irritava-se; prometia mundos e fundos de castigo, mas nunca passava de sacudir o pó ou a lama dos rotos calções, que eram remendados quase diáriamente , mas que eu nas minhas traquinices me encarregava de os rebentar, muitas vezes ela me poupando que a minha Mãe tivesse conhecimento. Sabido que à noite chovia, não porque alguém proibisse a saída do Sol, mas sim porque era a fruta e a poda abundante daquele tempo.
Quando abri:- era para escrever umas quadras onde as mesmas fossem abrangentes; não só a esta querida amiga que tantos mimos me deu, mas também a todos os meus familiares do lado da minha Mãe e, em muito especial a todos os Midoenses, que infelizmente na sua maioria já partiram. Mas como só se morre quando deixamos de estar no coração de alguém; esses meus queridos antepassados irão continuar na minha memória. As suas histórias e formas de vida; procurarei divulgá-las quanto me for possivel. Recordações do passado servem para preparar om presente e melhorar o futuro.
Foram homens e mulheres com um apego e amor à sua terra que nunca aceitaram mudar-se para mais fácil se tornar o acesso aos seus trabalhos. A essa gente de quem com parte deles tive o privilégio de partilhar e, lhe pregar algumas tratantadas, mas deles ter recebido um carinho afectuoso e um ensinamento de vida que durante toda a minha "que já leva mais de seis dezenas", me ajudou a contornar as adversidades da vida e, mesmo naquelas pequenissimas coisas que ela me proporcionou: me fizeram imensamente feliz.
Do muito que tinha para lhes dizer e tornar público algumas dessas gratas recordações ainda não foi hoje, mas como há sempre mais marés que marinheiros; vou procurar fazê-lo numa próxima oportunidade que espero que seja breve. Até lá Obrigada Emilia. Eternamente Reconhecido.
VEJA NA PRIMEIRA FOTO EM BAIXO O RIO DOURO E O LUGAR DE MIDÕES
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Rio Douro Frente ao Lugar de Midões
Foto tirada de Cancelos do Senhor do Bonfim
Veja-se na Margem direita em Amarelo a Aldeia de Rio Mau
Todo o resto é pertença da Freguesia com o mesmo nome
Esta parte: é, pertença do Lugar de Oliveira do Arda
O Aglomerado de Casas antigas é o Lugar de Gondarém
A Casa Branca junto ao Rio é o Lugar do Peso
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Pesca da Cabaceira e Naufragos= Freguesia da Raiva
Pesca da Cabaceira
Durante muitos anos eram os caseiros da quinta da Raiva que deitavam aí as cabaceiras, armando até três, depois abandonaram e qualquer um lá as deitava.
Um dia o Alberto Gordinha que vive na Estação falou com o dono que autorizou, e começou então a pescar, não teve grande sorte, porque apenas o fez durante um ano, porque entrou em funcionamento a barragem.
Também nas Fontaínhas, durante o tempo do Ti Anastácio, as lá foi dentando e pescando. Muitas vezes era feita pelos empregados, já que ele tinha Rabões e a Tasca. Tambémpara ali se deslocavam as pessoas a levar queiró e carqueija.
Mas as melhores pesqueiras, eram as duas por baixo da Estação (Cooperativa) onde o João Baloca e o Conde Pedorido fizeram boas pescarias, já que também lá pescavam bastante Sável. Esssas Pesqueiras eram do Luis Aranha da Póvoa, hoje é pertença do Nelito da Vista Alegre.
Foi na Pesqueira da Raiva que vi afogar-se pela primeira vez um rapaz. Encontrava-me a pescar ao Muge com o meu Avô, mais acima encontrava-se o Esmael Serralheiro. Infelizmente nada pdemos fazer. O Corpo deu à Tona no dia seguinte aí na rebessa da pesqueira.
Recordar é viver.
Durante muitos anos eram os caseiros da quinta da Raiva que deitavam aí as cabaceiras, armando até três, depois abandonaram e qualquer um lá as deitava.
Um dia o Alberto Gordinha que vive na Estação falou com o dono que autorizou, e começou então a pescar, não teve grande sorte, porque apenas o fez durante um ano, porque entrou em funcionamento a barragem.
Também nas Fontaínhas, durante o tempo do Ti Anastácio, as lá foi dentando e pescando. Muitas vezes era feita pelos empregados, já que ele tinha Rabões e a Tasca. Tambémpara ali se deslocavam as pessoas a levar queiró e carqueija.
Mas as melhores pesqueiras, eram as duas por baixo da Estação (Cooperativa) onde o João Baloca e o Conde Pedorido fizeram boas pescarias, já que também lá pescavam bastante Sável. Esssas Pesqueiras eram do Luis Aranha da Póvoa, hoje é pertença do Nelito da Vista Alegre.
Foi na Pesqueira da Raiva que vi afogar-se pela primeira vez um rapaz. Encontrava-me a pescar ao Muge com o meu Avô, mais acima encontrava-se o Esmael Serralheiro. Infelizmente nada pdemos fazer. O Corpo deu à Tona no dia seguinte aí na rebessa da pesqueira.
Recordar é viver.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Folgoso Junta de Fregeusia da Raiva= Pescadores, Moleiros e Pescadores
Folgoso= Gentes com ligação ao Rio Arda
Como se sabe aqui existiam as minas do Fojo, por tal e o número de trabalhadores que ali laboravam neste lugar tinham um forte movimento. também ali existiam as casas da malta junto às minas, onde os mineiros vindos das fregueisa circunvizinhas e por vezes a muitos quilometros de distância, ali dormiam, cozinhavam e faziam as suas vida, apenas regressando às suas terras aos fins de semana e por vezes, chegavam sómente lá íam de quinze em quinze dias. Motivado pelo dispêndio monetário e tempo de viagem.
Foram ali também criados dois Bairros, chamados bairro velho e bairro novo, construídos e destinados aos mineiros e suas familias, mas para aqueles pessoas que vinham de longe, eram ali alojadas quase na totalidade.
Havia o Patrão Madeireiro, Ti Acácio, Irmão do Ti António das Laceiras, que normalmente deitava ali o pinhal abaixo, e alguns dos seus empregados, ao passarem no Arda, ao verem as Lampreias engodadas, apanhavam algumas. Foi caso do Manuel, moço de madeireiro, que ainda se recorda de lá ter apanhado três à mão, já no que respeita a peixe miúdo apanharam muito barbo, principalmente quando nos meses de Abril, por ocasião da desenxova, que para isso contava com a ajuda do Ti Henrique Gadelhas que lhe emprestava uma das suas redes Por se dar muito bem com o Ti Acácio.
O ti Henrique Gadelhas e os seus filhos,o Gonçalo, o Zé e o Manuel Maneta utilizavam as redes tais como a Nassa, o Tesão, o Espeto e a apanha à mão, tal como faziam os pescadores/Moleiros de Oliveira do Arda já mencionados. Ainda se dedkicavam à caça de patos bravos, já que acima das Laceiras, havia grandes quantidades.
Este conjunto de factores levava a que as gentes ribeirinhas, adorassem o seu rio, que como recompensa lhe oferecia estas espécies.
Hoje por imposição nada disso é possivel, porque quem deveria fomentar a pescaria e dar ao rio novas espécies, anteds preferem que eles se vão devorando uns aos outros. Fazendo que as populações ribeirinhas abondone as suas habitações e procurem outros loais e no caso de lá continuarem, vivem de costas viradas para o seu rio, poruq os senhores mandantes não permitem que desfrutem daquilo que o próprio rio por vontade própria lhes queria continuar a oferecer.
Deseja-se que em breve venha a mudar e que o Arda possa ver voltar de novo a ter a sua gente apaixonada e a amar o seu rio e as suas margens.
Como se sabe aqui existiam as minas do Fojo, por tal e o número de trabalhadores que ali laboravam neste lugar tinham um forte movimento. também ali existiam as casas da malta junto às minas, onde os mineiros vindos das fregueisa circunvizinhas e por vezes a muitos quilometros de distância, ali dormiam, cozinhavam e faziam as suas vida, apenas regressando às suas terras aos fins de semana e por vezes, chegavam sómente lá íam de quinze em quinze dias. Motivado pelo dispêndio monetário e tempo de viagem.
Foram ali também criados dois Bairros, chamados bairro velho e bairro novo, construídos e destinados aos mineiros e suas familias, mas para aqueles pessoas que vinham de longe, eram ali alojadas quase na totalidade.
Havia o Patrão Madeireiro, Ti Acácio, Irmão do Ti António das Laceiras, que normalmente deitava ali o pinhal abaixo, e alguns dos seus empregados, ao passarem no Arda, ao verem as Lampreias engodadas, apanhavam algumas. Foi caso do Manuel, moço de madeireiro, que ainda se recorda de lá ter apanhado três à mão, já no que respeita a peixe miúdo apanharam muito barbo, principalmente quando nos meses de Abril, por ocasião da desenxova, que para isso contava com a ajuda do Ti Henrique Gadelhas que lhe emprestava uma das suas redes Por se dar muito bem com o Ti Acácio.
O ti Henrique Gadelhas e os seus filhos,o Gonçalo, o Zé e o Manuel Maneta utilizavam as redes tais como a Nassa, o Tesão, o Espeto e a apanha à mão, tal como faziam os pescadores/Moleiros de Oliveira do Arda já mencionados. Ainda se dedkicavam à caça de patos bravos, já que acima das Laceiras, havia grandes quantidades.
Este conjunto de factores levava a que as gentes ribeirinhas, adorassem o seu rio, que como recompensa lhe oferecia estas espécies.
Hoje por imposição nada disso é possivel, porque quem deveria fomentar a pescaria e dar ao rio novas espécies, anteds preferem que eles se vão devorando uns aos outros. Fazendo que as populações ribeirinhas abondone as suas habitações e procurem outros loais e no caso de lá continuarem, vivem de costas viradas para o seu rio, poruq os senhores mandantes não permitem que desfrutem daquilo que o próprio rio por vontade própria lhes queria continuar a oferecer.
Deseja-se que em breve venha a mudar e que o Arda possa ver voltar de novo a ter a sua gente apaixonada e a amar o seu rio e as suas margens.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Junta Freguesia da Raiva e Sebolido
Rio Douro Vai Cheio. Paisagem deslumbrante. Mais palavras para quê?
A Pisca no Rumezal, Recanto da Abitureira e Lugar de Cancelos
Rio Arda e Douro vistos de S. Domingos da Queimada, Oliveira do Arda ao Fundo
Rio Arda Visto do S. Domingos
Pesca no Rio Arda
Como pescador do Rio Douro, do Sável e da Lampreia e do Peixe miúdo, devo confessar; a pesca no rio Arda sempre foi um bocado segredada, ouvia dizer que ali se pescava lampreia com garfo e que utilizavam outras redes como a Nassa.
Confesso que sem contar, apesar de manter viva essa curiosidade, quase de mão beijada foi-me dado a conhecer, por um antigo pescador, com ali actuavam.
Chegava a ser abundante, a pesca à lampreia, quando as correntes do rio o permitiam. Como não havia posto de venda, acabavam por serem dadas, como pescavam muitas.
Os Moleiros também sabiam da poda melhor que ninguém, eram também pescadores. Juntavam um outro pescador, se calhar mais sábio, o Ti Joaquim Caganato, também ele de Oliveira do Arda.
Nos pesqueiros mais fundos, usavam uma fisga que tinha um pau cumprido e quatro espetos e assim espetavam as lampreias e as tiravam para fora do rio. Em sitios mais baixos e quando elas estavam a machear, chegavam a tirar duas e quatro de cada vez, já que as lampreias faziam uma cova na areia, para não serem emporradas pela corrente da àgua, e ali se metiam enquanto se macheavam.
Uma outra armadilha utilizada era a Nassa feita de rede, armavam-na, na boca metiam umas estacas e tapavam o rio com rancas, "talvez tivessem copiado isto pelos alares que se metiam no Douro" e pescavam garndes quantidades, utilizavam este mesmo método depois no Verão para o peixe miúdo.
Um outro metodo por eles utilizado, era um pano, quando elas engodavam nas pedras, ou nas tronco das árvores, já que a lampreia é por ventosa, e assim o pano não as deixava deslizar das mãos.
No verão ainda uilizavam o tesão, um pau e um arco redondo com um espeto e pregado, com um saco de rede e que encostavam às paredes e os peixes miúdos caíam lá dentro. O Peixe, só ía até as Laceiras, porque aí tinha o muro da levada que não deixava subir.
Lamenta-se; que hoje, infelizmente, o Arda não produza qualquer tipo de riqueza nem ajude os moradores das suas margens a saborear os peixes cria, que a mando dos senhores de Bruxelas,proibem que se pesquem e assim se comam, preferindo que se vão comendo uns aos outros, e para qued assim seja até fomentam essas espécies que apenas se alimentam devorando os peixes que lá exiastiam desde os tempos primórdios, como aliás pasme-se!..... Acontece no Rio Douro, só porque se deram ao luxo de quererem construir uma Barragem, que muitos clamam e se interrogam ,se deveria ter sido assim, e não de outra forma, a assegurar que as populações das zonas ribeirnhas, para que não fossem usurpadas de um bem, que por direito próprio lhes deveria pertencer, já que é uma dádiva da Natureza.
Domingo, 19h15m, relógio Senhora das Amoras
Capela da Senhora das Amoras onde em cada ano no dia sete e oito de Setembro de realiza a festa
MOÍNHOS E MOLEIROS e FÁBRICAS NO RIO ARDA
O Moinho na Pedra da Figueira que era pertença do simpático solteirão de Guirela, o saudoso Barroca e o não menos o Moleiro Ti Henrique, se o primeiro era o proprietário, este vivia na casa pertença ao moinho e quando deixou de trabalhar ali veio para a sua casa em Folgoso.
Havia duas Fábricas de papel ali próximo, um,a era pertença do Vieira Guedes, e que ainda hoje labora, sendo essa laboração da responsabilidade de um seu neto. A outra do Ti António Laceira, já encerrou há vários anos.
Ali havia a Lubada (represa) onde ficava armazenada a água e que no verão era aproveitada para fazer funcionar os Moinhos e as duas Fábricas, sendo que um delas veio a utilizar um Gerador, que produzia energia, e no Verão se falta de água houvesse para fazer andar as rodas.
Havia o Moínho do Mourão que era pertença do Vieira Guedes que tinha cinco noses, cujo moleiro era o Ti Joaquim Menino, que desistiu, e passou a laborar com ele o Ti Joaquim, que assim passou a contar com este,o de Laceiras e Aradelo.
Na sua casa em Oliveira do Arda, montou um ou eléctrico , que moía seis arrobas por hora (90 quilos) de farinha, se fosse da mais macia, rondaria as cinco, demorava mais tempo e gastava mais luz, o mesmo acontecia com os outros que para lá do tempo gastavam mais água.
Quando a aperta era grande, levantavam a mó para cima, produziam mais e gastavam menos luz.
Moíam ainda Centeio, Trigo e Cevada para a Cooperativa da Empresa Carbonifera do Douro, de mil quilos por mês.
Moleiro que abastecia Folgoso, Raiva, Serradêlo, Pejão Velho, Santos de Sá, Póvoa, Pedorido, Serradelo, Raiva e Oliveira do Arda.
Para isso contava com três mulas, cada carregava cerca de cento e cinquenta quilos, a razão porque só tinha mulas, era a de que os burros carregavam muito menos.
O Ti Jaquim para além de si, contava com a esposa e três filhos, já que haviam mais, mas eram de tenra idade.
Os filhos Manuel Soares Martins, Amadeu Soares Martins e José Soares Martins.
Este testemunho foi-me cedido pelo Moleiro:- Manuel Soares Martins
sábado, 16 de janeiro de 2010
Junta Freguesia da Raiva = Festas Parte Três
OS Sinos no S. Domingos da Queimada (da Serra)
Com a devida Vênia António Lopes Ribeiro e João Villaret
Com a devida Vênia António Lopes Ribeiro e João Villaret
Tocam os sinos da torre da Igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja
Vai passando a procissão
II
Mesmo na frente marchando a compasso,
De fardas novas, vem o solidó.
Quando o regente lhe acena com o braço,
Logo o trombone faz popó; popó
III
Olha os Irmãos da nossa confraria!
Muito solenes nas opas vermelhas!
Ninguém supôs que nesta aldeia havia
Tantos bigodes e tantas sobrancelhas.
IV
Ai que bonitos que vão os anjinhos!
Com que cuidado os vestiram em casa!
Um deles leva a coroa de espinhos.
E o mais pequeno perdeu um asa
V
Pelas janelas as mães e as filhas,
As colchas ricas formando o trofeu
E os lindos rostos por t´ras das mantilhas
Parecem anjos que vieram do ceu
VI
Com o calor o prior aflito
E o povo ajoelha a passar o andor
Não há na aldeia nada mais bonito
Que estes passeios de Nosso Senhor.
VII
Tocam os sinos da torre da Igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão
Na nossa aldeia que Deus a proteja
Não fossemos ser perdoados pelos pecados cometidos em criaça e se o houvesse estava lá caído.
O Inferno:
Desde que me comecei a conhecer,o mesmo que os outros aqui da minha aldeia, conheciamos o inferno, primeiro que nos conheciamos a nós.
Este inferno era tal, que eramos castigado por utilizar o rio, que era um privilégio de que desfrutavamos, pois tão pouco sebemos se fomos feitos em cim dele, tal era o movimento nesse tempo de os nossos progenitores serem pescadores, fosse de Verão ou de Inverno, era normal andarem em cima dele.
Era o inferno, porque havia peixe, como tal uma outra paixão, era fazer redes. Mas para as fazermos, necessitavamos de ter linhas, para as ter, tinhamos de roubar os carros que as nossa mães tinham para coser as roupas (remendarem).
Haviam pedras debaixo de àgua, debaixo das pedras, haviam as locas (cavidades), ali se metiam os peixes, para os apanharmos tinhamos de ir ao rio e mergulhar. Por tal atrevimento lá estava o inferno à noite em casa.
Havia a fruta, mas tinha dono, se lhes pedissemos não nos davam,ainda para eles e filhos, era pouca. Mas o melhor quinhão era nosso, certo que para isso, tinhamos que a roubar. Eramos vistos, lá estava o Inferno.
Havia a Escola, mas havia os Jogos, para ir aos jogos, tinhamos de faltar ou fugir da escola. Por tal faltas lá estava o Inferno. Ao fim do dia eram tantos os pecados que o Inferno estava certo.
Para nos livrar desse inferno contavamos com um salvador.
Então aqui entrava o S. Domingos.
Poucos eram os dias, em que virado para ele (já que se avista bem da minha aldeia) não lhes pedissemos para nos livrar desse Inferno e até prometíamos boas ofertas, (mas como podia se eram tantos os pecados mortais). Mas mesmo assim, umas vezes ele atendia -nos, outras não.
Mas também não tinha porque o fazer, eram tantas as promessas, mas nunca nenhuma era comprida.
Fomos educados a que havia o Céu o Pergatório e o Inferno. Mas não havia lugar nos dois primeiros.
Cedo começavamos a ir à festa no dia 4 de Agosto, e no dia 7 de Setembro e muitas vezes no dia 8 que era o dia da festa da Senhora das Amoras para os de Oliveira do Arda, mas a esta nunca pediamos nada, porque acho que ela nunca gostou nem de pedir nem de trabalhar, por isso nunca ganhou grande dinheiro em promessas e não fosse o S. Domingos ganhar bem e desse ganho vir cá para baixo e as festas seriam medíocres. Mas no meu caso lá ía no sete e por vezes no dia oito, porque a minha mãe fazia anos a oito e gostava de lá ir nesse dia , porque era devota da Senhora das Amoras.
S. Domingos da Queimada, não houve milagre
O Castigo da Melância no S. Domingos
Andava a rondar os meus sete anos, e a minha mãe tinha decidido ir à Festa para comprar uma melãncia, talvez por andar grávida de algum irmão meu, pois no tempo um desejo de gravidez era escrupulosamente cumprido, não fosse a criança nascer augada.
Por qualquer motivo não lhe era posssivel ir, disponoibilizei-me, e fui pedir ao Fifas se me acompanhava, que como de costume logo se disponibilizou, a minha mãe não ficando muito convencida do que lhe diziamos que iriamos cumprir rigorosamente, mas por falta de alternativa lá concordou, atravessou-nos para a outra margem e lá fomos ao S. Domingos, vá de comprar e carregar a respectiva e grande melância.
Estavamos a cumprir rigorosamente, com aquilo que tinhamos prometido, mas por obra do caneco quando já vinha mais ou menos aoo meio da encosta, em caminho pedregoso, com ela à cabeça, escorreguei e ficou desfeita em bocados.
Cabisbaixos, lá viemos de mãos a abanar.
Já sabiamos que não tinhamos desculpa, pois nem a Ti Rosa mãe do Fifas, nem a minha Mãe acreditariam na história, mesmo sendo ela rigorosamente verdadeira.
Chegados, lá entranmos no inferno e apesar de o ocorrido ser pouco abaixo de Santo, nesse dia nerm ele nos valeu.
Não lhe ficamos a querer mal,nem podiamos, pois no dia seguinte e por outro motivo qualquer, sabiamos que vol.tariamos na precisar dele, e poderia ser que ele nos valesse. Também se calhar não nos ajudou, porque deviamos-lhe tantas promessas, tinhamos estado lá nem uma palavra, pois o fifas era outrro Ireje como eu.
Festas Cá na Aldeia = Parte Dois
Como vos quero e porque vos quero
Gosto menos das Cidades Não porque elas sejam feias
Só que não tocam os Sinos
Como cá nestas aldeias
Oliveira do Arda /Junta de Freguesia da Raiva = Vai Tudo para o Céu = Vai Tudo Para o Céu= 1
S. Domingos da Queimada e Senhora das Amoras
Duas Festas cá do sitio
Esclarecimento devido: Graças ao meu Amigo Piko, responsável pelo Blogge Histórias Curtas, que num brilhante trabalho que publicou muito recentemente, me inspirou para que aqui também relatasse histórias que me ligam a esta Marvilhosa Terra de Oliveira do Arda, que infelizmente não tinha necessidade de se tornar conhecida, pela badalada, usada e abusada pela tragédia aquando da ponte de Entre-os-Rios, em que gente com lágrimas de crocodilo aproveitaram para aparecer nos principais notíciários e tudo o que lhes podesse trazer algum protagonismo. Mas que quando a notícia deixou de ser notícias desapareceram ou mudaram de cor muitos deles com oo Camaleão. Mas aliás postura que não nos surpreende por já a ela nos terem habituado através dos tempos.
Tempos de Criança
A venda do copo de àgua
As Promessas
A carteira do Luis Guerra
A Melância
As Namoradas e a Banda de Música de Rio Mau
As Romarias Ídas do Concelho da feira, Espinho e Gaia
As Conjunto as Doces
O Bife de bói
Despedida do àlcool
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
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