quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O Interesse Público!

FINALMENTE O COROAR DE UMA LUTA. OCASIONADO COM AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 1979

UM RUDE GOLPE NOS DETRACTORES E A ILUMINAÇÂO DE UMA LUTA COM PRINCÍPIOS SÓLIDOS

Nas Eleições e que deram lugar á tomada de posse no dia 1 de Fevereiro de 1981, a A.P.U. tinha conseguido uma vota eleger um seu representante, obtendo uma votação de 220 votos, que só por escassos oito votos não elegeu um segundo elemento.
Tinha finalmente chegado o dia D e a partir daqui jamais voltou a ser o que era anteriormente.
Acabaram-se as perseguições e ameaças ao sair das mesas de voto.
A propaganda começou a estar intacta.
Os comunicados que para serem distribuídos pela calada da noite e eram necessário calcorrear a pé cerca de quatro horas para entregar um em cada casa, já que em poucas havia caixa do correio.
Começaram a existir condições para se distribuir e ser aceite sem medo em pleno dia. As comemorações do 25 de Abril começaram a ter maior participação.
Finalmente estava chegada a total liberdade de expressão.

TOMADA DE POSSE DO ELEITO PELA A.P.U./C.D.U. QUE FOI ELEITO PRIMEIRO SECRETÁRIO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA.

Foram muitas as propostas apresentadas, sendo que na sua maioria foram aprovadas.
Havia empenho em todos os membros da Assembleia e Junta de Freguesia para arrumar a casa, havia urgência em colocar a nossa Freguesia a ombrear com as circunvizinhas.
Em muitos casos isso foi uma realidade. Os nomes das ruas foram semanas de intenso trabalho. Primeiro a fazer a pesquisa de nomes de referência e depois, aos Domingos de manhã, após a Missa, terminar batendo a todas as portas e ouvir as pessoas. Sendo que todas elas foram aprovadas ou por unanimidade ou por maioria. Tendo mesmo as primeiras placas sido subsidiadas pelo dinheiro que tinhas a receber pelas presenças nos recenseamentos, e na presença da Assembleia.
A substituição de uma onde constava um nome de quem nada tinha feito em prol da Freguesia.

VOLTANDO A FALAR DO CEMITÉRIO

Ao ser empossada a Assembleia de Freguesia, deparou-se com mais este gravíssimo problema - Escasseavam as sepulturas. No Cemitério haviam largas toneladas de terra que tinham sido amontoadas, terras essas que iam sobrando das sepulturas removidas ao longo dos anos.
Não era bem aceite que fossem retiradas, por muitos, pois era terra benzida e como tal lá se deveria manter. Não foi uma decisão totalmente pacífica, mas acabou por ser executada, o espaço desocupado, deu lugar a algumas novas sepulturas.
A Tudo isto juntava-se o problema da falta de água no poço existente no Cemitério e o que se encontrava da parte de fora, estava quase cheio até à boca de lixo, camas velhas etc. que para lá foi sendo deitado.
De Doutor Carlos Ferreira Soares falo no Blog “Terras Rio e Mar” e que pode ser consultado em Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura.

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